Os brasileiros continuam a prestigiar as feiras livres, elas estão presentes nas comunidades desde o inicio da civilização e surgiram como principais centros comerciais. Hoje, também funcionam como pontos de encontro entre amigos para passeio ou rápidas refeições. A Sesau – Secretária do Estado de Saúde, por meio do Serviço de Inspeção Municipal, elogia a responsabilidade dos feirantes de Campo Grande e alerta à atenção com higiene, principalmente na manipulação de alimentos.
A vigilância sanitária de Campo Grande é responsável por mais de 16.000,00 estabelecimentos, entre eles: bares, lanchonetes, restaurantes, hospitais, feiras e tantos outros. No ano de 2008, o serviço de inspeção recebeu 356 reclamações, de populares, relacionadas à saúde publica, entre as denúncias de irregularidades, apenas três foram sobre feiras. Segundo o responsável pelo Serviço de Inspeção Municipal, Dr. Carlos José de Oliveira, todos os casos, referentes às feiras, foram solucionadas com facilidade.
O serviço de inspeção é dividido em cinco distritos, sendo eles: central, norte, sul, leste e oeste, dispõem de prédio em lugares estratégicos, veículos, supervisores, agentes sanitários, (graduados e atuantes na função específica) e fiscais sanitários, (possuem ensino médio). Devido o funcionamento noturno de muitas feiras e outros comércios, os cinquentas agentes se revezam em escalas aleatórias de acordo com a necessidade de vistoria.
Mas, nem sempre, a relação entre feirantes e fiscalização foi tão tranqüila como agora. Dr. Carlos José, atuante na saúde há trinta anos, lembra como era difícil, manter a limpeza e organização, mas, o surgimento de novas leis veio para facilitar o trabalho. ”As carnes ficavam expostas, o que tornavam imprópria para o consumo, depois que balcões frigoríficos e freezers se tornaram obrigatórios, alguns se adaptaram, outros preferiram trabalhar com mercadorias diferentes, exemplo: verduras, frutas e legumes, mas, foi um passo importante para resolver esse que era um grave problema”.
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